terça-feira, 4 de maio de 2010

Desabafo

Foto: http://www.imotion.com.br/

Eu só queria que por um tempo, nós dois, você e eu, fossemos como duas pessoas normais, e esquecêssemos esses nossos papéis de agora. Só queria isso, cara.
Declarar, falar, olhar para você, e dizer tudo o que penso na real ao seu respeito. Principalmente, dizer para você sobre o que sinto toda vez que falo, escuto sua voz ou chego perto de você. É uma sensação incrível e gostosa, mas que também me faz sentir medo.
Amor? Não, cara. Eu não falo de amor. Aliás, eu não sei nem exatamente o que estou sentindo para chegar e simplesmente definir como amor. Poderia ser muito mais simples se você soubesse, baby.
Sabe o que é mais torturante? Não saber ao certo o que você sente por mim. Isso me ajuda a ter mais minhocas na cabeça que qualquer outra coisa. Então fico no impasse. Se contar e você não aceitar? Mas por outro lado, outro pensamento invade a minha mente. E se for o contrário e você me aceitar? Depois dessa aceitação nada seria mais justo se, juntos nós corrermos para um forte e longo abraço, seguido da seguinte bronca: Por que você não me disse isso antes, baby?
Hipóteses. Simples assim. Na vida quando se fala em sentimentos, é uma das coisas que mais fazemos o tempo inteiro. Levantamos hipóteses sobre os sentimentos e pensamentos alheios. Certeza é algo que talvez nem exista nesse caso.
Apesar de tudo, eu tenho certeza de uma coisa. Gosto de você. Sinto algo especial que talvez nunca tenha sentido antes por outra pessoa. É uma sensação muito forte, de afinidades infinitas. Não sei explicar ao certo. Talvez seja aquela coisa de olhar para alguém, ir com a cara de imediato e o estrago está feito. Sabe como é, não é? Alguns dizem que é amor, ou a tal da paixão à primeira vista. Não vim para nomear sentimento algum, pois isso não vem ao caso agora. Talvez esteja aqui para fazer papel de pateta, boba ou ridícula mais uma vez na vida. Não importa. Não estou nem aí para nada disso agora.


Dedico esse texto a L. e a todas as pessoas que se sentem, ou já sentiram-se assim alguma vez na vida.

Abraços!

P.S: Espero ter um dia coragem suficiente para entregar esse texto para a pessoa que o inspirou.
Até Breve!

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