domingo, 29 de março de 2009

Metamorfoses






Não há coisa alguma que persista em todo o Universo. Tudo flui, e tudo só apresenta uma imagem passageira. O próprio tempo passa com um movimento contínuo, como um rio... O que foi antes já não é, o que não tinha sido é, e todo instante é uma coisa nova. Vês a noite, próxima do fim, caminhar para o dia, e à claridade do dia suceder a escuridão da noite... Não vês as estações do ano se sucederem, imitando as idades de nossa vida? Com efeito, a primavera, quando surge, é semelhante à criança nova... A planta nova, pouco vigorosa, rebenta em brotos e enche de esperança o agricultor. Tudo floresce. O fértil campo resplandece com o colorido das flores, mas ainda falta vigor às folhas. Entra, então, a quadra mais forte e vigorosa, o verão: é a robusta mocidade, fecunda e ardente. Chega, por sua vez, o outono: passou o fervor da mocidade, é a quadra da maturidade, o meio-termo entre o jovem e o velho; as têmporas embranquecem. Vem, depois, o tristonho inverno: é o velho trôpego, cujos cabelos ou caíram como as folhas das árvores, ou, os que restaram, estão brancos como a neve dos caminhos. Também nossos corpos mudam sempre e sem descanso... E também a Natureza não descansa e, renovadora, encontra outras formas nas formas das coisas. Nada morre no vasto mundo, mas tudo assume aspectos novos e variados... Todos os seres têm sua origem noutros seres. Existe uma ave a que os fenícios dão o nome de fênix. Não se alimenta de grãos ou ervas, mas das lágrimas do incenso e do suco da amônia. Quando completa cinco séculos de vida, constrói um ninho no alto de uma grande palmeira, feito de folhas de canela, do aromático nardo e da mirra avermelhada. Ali se acomoda e termina a vida entre perfumes. De suas cinzas, renasce uma pequena fênix, que viverá outros cinco séculos... Assim também é a Natureza e tudo o que nela existe e persiste.

Ovídio, trecho de Metamorfoses.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Terminal


Terminal

Era começo de noite e chovia. Estavam esperando no terminal o ônibus que ela ia pegar.

De repente, olharam-se, e sem falarem uma palavra, começaram a se abraçar.

E ali ficaram abraçados, como se o tempo estivesse congelado e as horas demorassem de passar. Era como se existissem apenas os dois, naquele momento único para eles. Ficaram assim, até o momento em que o ônibus passou, e esse momento, se tornou eterno e jamais se repetiu outra vez.



Agradeço a todos que acompanham o blog e as histórias. Espero que curtam a de hoje, pois é muito especial para mim, baseada em um fato real. Em breve devo postar a parte final(ou não) de Dentro do espelho.



Abraços.

domingo, 22 de março de 2009

Mito de Eros e Psiquê




Este é um mito que aprecio muito, espero que vocês apreciem também.
Abraços e até breve!


O mito de Eros e Psique é de origem grega e foi descrito por Lúcio Apuleiro (150 d.C.) no romance "Metamorfoses". O texto que segue é baseado nas obras de Brandão (1988) e Bulfinch (2000), encontrado no "Livro de Ouro da Mitologia" e em "Mitologia Grega, v.2".

Psique era uma linda princesa que tinha duas irmãs. Todas elas eram belíssimas e causadoras de muita admiração, assim, muitos vinham de longe apenas para vê–las. Psique, no entanto, era a mais nova e a mais bela. Com o passar do tempo, a linda ninfa começou a ser cultuada como própria encarnação de Afrodite, provocando, por isso, o esvaziamento dos templos da deusa. Cheia de ódio, Afrodite resolveu castigá–la, convocando seu filho Eros para mais uma missão: "Vês aquela audaciosa beleza? Vinga sua mãe das injúrias recebidas. Infunde no peito daquela donzela uma paixão por algum ser baixo, indigno de sorte, que ela possa colher a grande mortificação" (Bulfinch, 2000, p.101).

As duas irmãs mais velhas de Psique, não tão belas, já haviam se casado com príncipes. Psique, no entanto, sendo ainda mais encantadora, além de extremamente graciosa, não conseguia um marido para si, pois todos temiam tamanha beleza. Vivia, portanto, em seus aposentos, amargando uma deplorável solidão. Seus pais, desorientados, foram buscar ajuda do oráculo de Apolo. Ao questionarem sobre o futuro da filha, receberam como resposta que Psique não foi destinada a ser esposa de um mortal, e, segundo ele, seu marido a esperava no alto da montanha. Assim, foram instruídos pelo oráculo a vestirem–na com roupas próprias de casamento e a deixá–la no alto de um rochedo onde um monstro horrível iria buscá–la.

O rei e a rainha se encheram de desânimo e entraram em desespero. Indagavam, entre eles, o triste fim para a tão bela e jovial filha. Psique, corajosa e certa de seu destino, disse a eles: "Por que lamentais, queridos pais, resigno–me ao meu fim, levai–me àquele rochedo a que me destinou meu desventurado destino" (Bulfinch, 2000, p.101). Obedecendo à profecia do oráculo, seus pais deixaram–na no alto de uma montanha. Tremendo de medo e sozinha no topo, a moça logo adormeceu.

Tudo estava de acordo com o que Afrodite havia planejado. Eros se aproximou para completar mais uma de suas missões. Não obstante, ao se deparar com tamanha beleza e formosura da mortal, ficou perturbado e feriu–se com sua própria seta, apaixonando–se no mesmo instante. Encantado, Eros mandou que Zéfiro (vento) conduzisse a bela que estava adormecida até seu palácio. Ao despertar, Psique se viu num maravilhoso castelo de ouro e mármore. Maravilhada com o lugar, percebeu que ali tudo era mágico. As portas se abriam para ela, vozes sussurravam a respeito de tudo o que precisava saber. Servos invisíveis cercavam–na e tudo faziam para agradá–la.

Já era noite quando a bela voltou aos seus aposentos, deitou–se e, na mais total escuridão, percebeu, ao seu lado, a presença de alguém. Pensou ela que só poderia ser o seu esposo predestinado pelo oráculo. Naquela noite, Eros desposou–a com muita delicadeza e profundo amor. Advertiu–a de que seria o melhor dos maridos, mas que ela jamais poderia vê–lo, pois isso significaria perdê–lo para sempre. Psique, encantada pela noite de amor, concordou de imediato. Assim foram seus dias. A moça tinha tudo que desejava. Seu marido lhe dava a sensação do mais profundo amor e era extremamente carinhoso. Psique a cada dia o amava mais.

Com o passar do tempo, porém, ela começou a sentir saudade de seus pais e pediu permissão ao marido para visitá–los. O deus, através de sua onisciência, advertiu de que essa viagem traria péssimas conseqüências. No entanto, Psique suplicou–lhe permissão, argumentando não ter ninguém para falar ou ver durante o dia. Apaixonado, Eros não resistiu às súplicas e, mesmo correndo o risco de perdê–la, concedeu–lhe a graça de ver sua família. Zéfiros, da mesma forma que a havia conduzido ao palácio, levou3a ao reino de seus pais.

Psique, recebida com muita alegria, distribuiu muitos presentes a todos. Suas irmãs, ao verem–na tão bem, encheram–se de inveja e começaram a crivá–la de perguntas acerca do marido. Psique, inocentemente, contou–lhes que nunca tinha visto sua fisionomia. Essa resposta foi suficiente para que suas irmãs enchessem–na de medo, relembrando a história do oráculo que dizia ser seu marido um horrendo mostro. Por fim, convenceram–na de desmascará–lo ao contar que os camponeses e caçadores da região viam todas as noites, atravessando o rio vizinho em direção ao palácio, um monstro que, certamente, era o marido de Psique, e que apenas aguardava o momento oportuno para devorá–la, bem como a criança que esperava em seu ventre. Por essa razão, aconselharam–na que depois do pôr–do–sol ela deveria iluminar, cuidadosamente, o rosto da terrível criatura e, com um só golpe, cortar–lhe a cabeça antes que fosse devorada.

Evidentemente que a intenção de suas irmãs era apenas prejudicar Psique, já que ela havia feito a promessa a seu esposo e, se a mesma fosse quebrada, conseqüentemente, seu casamento também seria. No retorno para casa, transtornada, apavorada e sozinha, a curiosidade e o medo tomaram conta do coração humano da donzela; as histórias contadas por suas irmãs surtiram efeito.

Tão logo veio a noite, tomada pelas influências das duas princesas, Psique esperou que Eros adormecesse para acender uma vela e assim poder vê–lo. Surpreendentemente, ao se deparar com tão linda figura, perdeu–se em sonhos e ficou parada embevecida, admirando–o. Foi nesse instante que um pingo de cera fervente caiu sobre o peito de seu marido antes oculto, despertando–o bruscamente em razão da dor e da queimadura, que produziu uma grande ferida.

Decepcionado e magoado com a quebra da promessa da esposa, partiu, fazendo cumprir sua promessa de outrora. Abandonada por Eros, sentindo a dor da perda do amor que havia desperdiçado, ficou profundamente infeliz. Psique, desesperada, atirou–se nas águas de um rio, que a devolveu ao solo. Então, passou a caminhar dia e noite sem repouso nem alimento, à procura do marido.

Aconselhada por Pã (deus dos rebanhos e dos pastores) a enfrentar as dificuldades de maneira produtiva, a princesa decidiu recuperar seu amado, tentando ultrapassar o ódio de Afrodite. Dirigiu–se à presença da deusa e, de forma humilde, modesta e submissa, pediu seu perdão. Afrodite, depois de torturá–la e insultá–la, infligiu a ela quatro missões, consideradas humanamente impossíveis. Psique, depois de suportar todas as torturas, aceitou as provas propostas com intuito de recuperar a vida e o amor de Eros.

Sua primeira prova foi separar por espécies, em uma única noite, milhares de grãos misturados em um enorme monte. A bela moça, diante de tão difícil tarefa, pôs–se a chorar de desespero e agonia, já que não haveria tempo suficiente para realizar tal missão. A solução foram as formigas que, vendo seu desespero, resolveram ajudá–la. Trabalhando incansavelmente, haviam cumprido a tarefa já ao anoitecer, sem maiores dificuldades.

A segunda prova que teria de realizar era trazer flocos de lã, polvilhados de ouro, pertencentes a ovelhas selvagens, agressivas e carnívoras. Disposta a fazer o que estivesse ao seu alcance, a bela foi à margem do rio a fim de jogar–se nele e alcançar a outra margem. Porém, o rio deus inspirou os juncos e plantas ribeirinhas a murmurarem súplicas para que ela não desafiasse a correnteza do rio e não enfrentasse os temíveis carneiros venenosos, enquanto o sol estivesse a pino. Aconselharam–na, então, a voltar ao anoitecer, pois o rebanho estaria recolhido e o espírito sereno do rio já estaria presente, assim poderia atravessá–lo com tranqüilidade e poderia pegar os muitos flocos de lã que permaneceriam presos à vegetação e, desse modo, ela poderia completar sua prova com segurança. E assim o fez. Logo depois, voltou à presença de Afrodite com o avental repleto de lã de ouro.

Afrodite, repleta de fúria com o sucesso de sua "nora", ordenou, como terceira prova, que buscasse as águas sagradas e escuras dos rios infernais. Ao mesmo tempo em que eram as mais perigosas da região, as águas alimentavam o rio infernal, guardado por dois dragões. Psique deveria encher um recipiente de cristal, depois de enfrentar os terríveis guardiões da fonte. Dessa forma, a esposa de Eros foi em direção à fonte, escalou com muito custo a montanha e viu então os dois enormes dragões rastejando sobre as pedras a cuidar da fonte. Essas criaturas jamais deixavam de vigiar as águas sagradas.

Diante da impossibilidade da realização da prova, ficou petrificada e com medo. Pensou em se matar. No entanto, Zeus, comovido, lembrou–se da grande ajuda de Eros há tempos e resolveu ajudá–la. Enviou–lhe sua águia que, tomando a jarra pelo bico, num vôo rápido, passou entre os dragões, encheu o recipiente de água e o devolveu a Psique. Ela, cheia de esperanças, voltou humildemente ao encontro de Afrodite para lhe entregar o jarro com água.

Finalmente, sua última prova, a mais difícil, era ir até Perséfone, no reinado de Hades, deus das profundezas do inferno, e pedir um pouco de juventude e beleza eterna, em nome da mãe de Eros. Psique, certa de seu fim, já que a única maneira de chegar às profundezas do inferno era por meio da morte, subiu ao alto de uma torre com o propósito de se atirar. A Torre, porém, falou com mansidão à Psique para que não recuasse ante a prova derradeira. Deu–lhe ânimo e instruiu–a acerca do caminho mais curto para atingir o mundo dos mortos, explicando–lhe, ao mesmo tempo, as precauções que deveria tomar na longa caminhada pelas trevas. Depois de ouvir com atenção as advertências da Torre, a moça foi adiante e entrou numa cavidade do chão, onde se encontrava a planície do palácio de Hades. Psique não podia ir de mãos vazias devido aos obstáculos que encontraria ao longo do percurso, por isso, levou na boca dois óbolos (moedas gregas) e em cada mão um bolo de cevada e mel. Além disso, teria de tomar muito cuidado, pois encontraria pelo caminho algumas tentações.

A primeira delas foi no meio do caminho. Era um homem que lhe pediu ajuda para apanhar alguns gravetos, lembrou–se, porém, da admoestação da Torre; não lhe deu ouvidos e seguiu seu caminho. Ao chegar no rio dos mortos, encontrou o barqueiro Caronte, a quem entregou as moedas que garantiriam sua passagem de ida e volta. No meio da travessia, Psique defrontou–se com a segunda tentação: um velho que lhe havia implorado ajuda para subir no barco. Entretanto, conforme as recomendações da Torre, não se deixou vencer pelo sentimento de piedade ilícita. Terminada a viagem de barco, avistou, à sua frente, o castelo, cujo guardião era um cão de três cabeças, o Cérbero. De acordo com as determinações da Torre, deu a ele um dos bolos para poder entrar e o outro guardou para a saída.

No interior do castelo, encontrou a terceira tentação; algumas velhas tecedeiras solicitaram sua ajuda, no entanto, não lhes deu atenção. Já no salão do palácio, a moça se deparou com Perséfone, que lhe ofereceu uma deslumbrante cadeira para descansar e iguarias apetitosas para saciar sua fome. A princesa recusou tudo, pois sabia que era mais uma das seduções. Por isso, sentou–se no solo e pediu apenas um pedaço de pão preto, e expôs a razão de sua visita. Depois de receber o pacote, voltou pelo mesmo caminho, passando, novamente, por todas as tentações, lembrando–se que dependeria somente dela curar e reencontrar Eros, seu grande amor.

Ao sair vitoriosa do mundo das trevas, uma grande curiosidade lhe assaltou o espírito. Para isso ela não havia se preparado, isto é, não esperava pela última, inesperada e pior das tentações. A Torre, sabiamente, aconselhou que não abrisse a caixa, em hipótese alguma. No entanto, sem conseguir dominar sua curiosidade humana, desejava saber qual era o segredo da juventude eterna. Sem esperar, abriu a caixa de Perséfone e caiu em sono profundo.

Eros, já quase recuperado de seu ferimento, foi encontrar sua amada, pois estava cansado de vê–la sofrer e passar por tantas provações. Chegando lá, após retirá–la do sono da morte, explicou como sua curiosidade poderia tê–la levado ao fim. Mesmo assim, o deus pediu que concluísse sua tarefa. Psique levantou–se e, cuidadosamente, levou a caixa para Afrodite, completando, com isso, todas as provas ordenadas por ela.

Finalmente, Eros implorou a Zeus, o deus dos deuses, que tivesse compaixão dos dois e do amor entre eles, e solicitou uma permissão especial para que pudessem se unir, pois até então os deuses do Olimpo nunca puderam se casar com mortais. Benevolente, Zeus advogou com muito empenho a favor dos enamorados e conseguiu consentimento dos outros deuses, até mesmo de Afrodite, para a união do casal. Psique foi chamada ao Olimpo para a assembléia celestial. Lá recebeu a benção de Zeus que também lhe concedeu a imortalidade.

Eros e Psique permaneceram juntos por toda a eternidade. Tiveram apenas uma filha, Prazer. Na linguagem dos mortais, chama–se Volúpia, que significa prazer dos sentidos e das sensações.


Trecho retirado de : Origem e significado do amor na mitologia greco–romana, de Ana Lúcia Nogueira Braz. Fonte - Scielo.

sábado, 14 de março de 2009

Dentro do Espelho - Parte 5




Dentro do Espelho - Parte 5



Ela começou a mexer-se. Abriu os olhos lentamente, pois estava atordoada com a pancada que levou. A primeira reação foi gritar bem alto, porém nenhum som conseguiu emitir. Ele olhava para ela como se quisesse dar risada de toda aquela situação, mas se conteve, mantendo uma certa postura. Então, quando ela acalmou-se, aproximou-se dela e resolveu falar com ela pela primeira vez. Ainda muito assustada, recuou-se. Porém, sem saber o motivo, teve uma vontade enorme de responder a saudação dele, que até então, era apenas um estranho, e mais ainda, ela não sabia dizer se era real ou apenas um sonho...

domingo, 8 de março de 2009

Dentro do Espelho - Parte 4



Dentro do Espelho - Parte 4

Aproximou-se mais do corpo dela e a carregou. Colocou-a desacordada sobre a cama, e de longe a contemplou. Era uma beleza frágil, mortal. Qualquer toque a mais, poderia causar sua morte.
Não era a morte o que ele desejava, mas era essa mesma o que ela tanto buscava. E exatamente pelos opostos, que eles se atraiam, mas do que poderiam imaginar...



Continua...


Obrigado a todos que acompanham o blog.
Abraços ;]

sábado, 7 de março de 2009

Dentro do Espelho - Parte 3




Dentro do espelho - Parte 3

Com o susto, escorregou acidentalmente no piso molhado, bateu a cabeça no chão e desmaiou. No mesmo instante, o que era apenas um reflexo, estava ali parado ao seu lado. E ela nada poderia fazer...


continua...


Novamente agradeço pelas visitas e espero que continuem apreciando o blog.

=]

Abraços

quarta-feira, 4 de março de 2009



Estas Almas Incertas

Quero um mal de morte
A estas almas incertas.
Tortura-as a honra que vos fazem,
Pesam-lhes, dão-lhe vergonha os seus louvores.
Porque não vivo
Preso à sua trela,
Saúdam-me com um olhar agridoce.
Onde passa uma inveja sem esperança.

Ah! Porque não me amaldiçoam!
Porque não me viram francamente as costas!
Aqueles olhos suplicantes e extraviados
Hão-de enganar-se sempre a meu respeito.

Friedrich Nietzsche, in "A Gaia Ciência"



Post de hoje é um texto de Nietzsche que gosto muito.
Mudando o foco do texto Dentro do Espelho para outras coisinhas. Em breve postarei outra parte da história, esses dias ando muito atarefada com a vida universitária.
Abraços e agradeço pelas visitas.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Dentro do Espelho - Parte 2


Concentrou-se tanto que o estilete caiu no chão. Abaixou-se e rapidamente o apanhou. No mesmo instante, reparou que o espelho estava embaçado. Curvou-se e começou a limpa-lo com suas mãos. De repente, percebeu outra imagem refletida junto a sua. Deu para trás no mesmo instante, totalmente assombrada...



Continua...


Espero que continuem acompanhando o blog. Agradeço todas visitas e comentários.

Abraços

domingo, 1 de março de 2009

Dentro do Espelho


Dentro do Espelho

Olhou para os pulsos e sorriu. Aproximou-se do pequeno pedaço de estilete e o agarrou com toda fúria. Olhou mais uma vez para os pulsos, e seguiu para o espelho. Contemplou sua imagem refletida, sorrindo novamente. Era como uma despedida de si mesma...



Continua....



Espero que gostem do texto, vou publicar aos poucos essa história.

Abraços